quinta-feira, 11 de agosto de 2016

TIÃO CARREIRO E PARDINHO VAMOS APRENDER A TOCAR NA VIOLA "FERREIRINHA"...

FERREIRINHA (VERSÃO DE TIÃO CARREIRO E PARDINHO)

25/09/2010 21:20
VÍDEO PARA ACOMPANHAR O SOLO: http://www.youtube.com/watch?v=HUpvwPxO7Q8

BATIDA REALIZADA NO INÍCIO DA MÚSICA E NO FINAL DE CADA ESTROFE:
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  B C B  C B C B C   (tocar o acorde de Lá (A) uma vez para baixo, uma fez para cima,  vez para baixo, uma vez para cima,uma vez para baixo, tocar o acorde de Mí (E) uma vez para cima, uma vez para baixo, e tocar o acorde de Lá (A) uma vez para cima)



        [1]:
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|-5-5-5-3-5-6-8-8-6-5-3-1-1-0-3-3
|-5-5-5-4-5-7-9-9-7-5-4-2-2-0-4-4
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[2]:
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|-0-0-5-5-5-6-8-8-10-10-8-8-6-5-5-5
|-0-0-5-5-5-7-9-9-10-10-9-9-7-5-5-5
|-------------------------------------------5 

[3]:
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|-5-5-5-1-1-0-1-0-0-3-3-0-0------
|-5-5-5-2-2-0-2-0-0-4-4-0-0-0-0-
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[4]:
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|-1-1-1-0-----------------------------5
|-2-2-2-0---2-0-0/4-3-3-0-0-0-0-5
|-------------3-2-2/5-2-2-2-2-0-0-5


[1]Eu tinha um companheiro por nome de Ferreirinha
[2]Nós lidava com a boiada desde nós dois rapazinho
[3]Fomos buscar um boi bravo no campo do Espraiadinho
[4]Era vinte e oito quilômetros da cidade de Pardinho
                                
[1]Nós chegamos no tal campo cada um seguiu prum lado
[2]Ferreirinha foi num potro redomão muito cismado
[3Já era de tardezinha e eu já estava bem cansado
[4]Não encontrava o Ferreirinha e nem o tal boi arribado

[1]Naqui lá 'vistei o potro que vinha vindo assustado
[2]Sem arreio e sem ninguém fui ver o que tinha se dado
[3]Encontrei o Ferreirinha numa restinga deitado
[4]Tinha caído do potro e andou pro campo arrastado

[1]Quando avistei Ferreirinha meu coração se desfez
[2]Eu rolei do meu cavalo com tamanha rapidez
[3]Chamava ele por nome chamei duas ou três vez
[4]E notei que estava morto pela sua palidez

[1]Pra deixar meu companheiro é coisa que eu não fazia
[2]Deixar naquele deserto alguma onça comia
[3]Tava ali só eu e ele e Deus em nossa companhia
[4]Veio muitos pensamentos só um é que rosolvia

[1]Pra levar meu companheiro vejam quanto eu padeci
[2]Amarrei ele pro peito e numa árvore suspendi
[3]Cheguei meu cavalo embaixo e na garupa desci
[4]E com o cabo do cabresto eu amarrei ele ni mim

[1]Saí praquelas estradas tão triste , tão amolado
[2]Era um frio do mês de junho seu corpo estava gelado
[3]Já era uma meia-noite quando eu cheguei no povoado
[4]Deixei na porta da igreja e fui chamar o delegado

[1]A morte deste rapaz mais do que eu ninguém sentiu
[2]Deixei de lidar com gado minha inclinação sumiu
[3]Quando lembro essa passagem franqueza me dá arrepio
[4]Parece que a friagem das costa 'inda não saiu 


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